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Conhecendo Apucarana

Apucarana Vista de Cima
  • Brasil
  • Paraná
  • Apucarana
  • 556.990 km²
  • Português
  • Real
  • 130.134 (CENSO 2022)

Apucarana: um retrato de sua história, cultura e crescimento

Apucarana é um município situado na região Centro-Norte do estado do Paraná, que faz divisa com nove cidades: Arapongas, Londrina, Marilândia do Sul, Califórnia, Rio Bom, Novo Itacolomi, Cambira, Mandaguari e Sabáudia. Com uma área territorial de 556,990 km² e altitude de 866 metros acima do nível do mar, Apucarana se destaca pela sua localização estratégica e suas características geográficas.

Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Apucarana possuía 130.134 habitantes e uma densidade demográfica de 233,64 habitantes por quilômetro quadrado em 2022. Destes, 125.919 residiam na área urbana e 4.215 na zona rural. O IBGE atualizou a estimativa populacional para 134.306 habitantes em 2024.

O nome Apucarana tem origem indígena, adaptado ao português. Antes da colonização, o termo já era utilizado para denominar a serra que atravessa o interior em direção ao sul do estado. Embora existam diferentes interpretações sobre o significado do nome, a versão mais aceita é que ele provém do dialeto dos Guaianazes, na língua tupi-guarani, e significa “imensa floresta elevada” ou “base semelhante a uma floresta imensa”. Antes da chegada dos colonizadores, a região era habitada pelas etnias Xetá, Kaingang e Guarani.

A fundação do patrimônio de Apucarana ocorreu em 1934, por meio da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP). A companhia, de capital inglês, adquiriu do governo estadual uma vasta área de 515 mil alqueires paulistas (cada alqueire paulista corresponde a 24.200 m²) na região norte do Paraná. A terra foi subdividida em lotes e revendida a imigrantes. Além de Apucarana, a maior parte dos municípios do eixo Londrina-Maringá surgiu dentro do projeto de ocupação e colonização da CTNP. Apucarana recebeu imigrantes de muitas nacionalidades no período de sua colonização, como japoneses, ucranianos, portugueses, italianos, alemães, libaneses, poloneses e austríacos.

Apucarana foi elevada à categoria de município em 31 de dezembro de 1943, após os pioneiros, insatisfeitos com o descaso da CTNP e do governo estadual, mobilizarem-se pela emancipação do patrimônio. A instalação oficial do município aconteceu em 28 de janeiro de 1944, com a nomeação de Luiz José dos Santos, tenente-coronel da Polícia Militar, como primeiro prefeito, por parte do governo estadual. A primeira eleição municipal seria realizada quatro anos depois, elegendo Carlos Massareto como prefeito e doze vereadores: Hidelbrando Ferreira Camargo, João Baptista Alberto Gnoato, Jorge Amin Maia, Romeu Beligni, Juvenal Cantador, Adelino Honório Corrêa, Henrique Victor Giublin, Dagoberto Pusch, Eliseu Cilião de Moura, Renê Camargo de Azambuja, José Martins de Oliveira e José Ribeiro de Souza.

A Paróquia de Apucarana foi instituída em 8 de dezembro de 1943, pelo bispo da Diocese de Jacarezinho, Dom Ernesto de Paula. Os pioneiros da cidade escolheram Nossa Senhora de Lourdes como padroeira, e a festa em honra à santa é celebrada anualmente no dia 11 de fevereiro. A construção da Catedral Nossa Senhora de Lourdes começou na década de 1950 e permanece um importante símbolo religioso da cidade.

Apucarana se encontra na confluência de três bacias hidrográficas paranaenses: Rio Tibagi, Rio Ivaí e Rio Pirapó. A nascente do Rio Pirapó localiza-se na área urbana, próxima ao Serviço Social do Comércio (SESC). O solo da região, de coloração avermelhada, é altamente fértil devido à decomposição de rochas vulcânicas (basalto), favorecendo a agricultura local.

Para aqueles interessados em conhecer mais sobre a história de Apucarana, o Museu Municipal, instalado no segundo andar da Casa de Cultura (onde também se encontra o Cine Teatro Fênix), oferece um acervo de fotos, documentos, jornais e ferramentas que retratam a trajetória do município. O Museu Histórico do Café, situado no Distrito de Pirapó, também abriga um extenso acervo de peças, provenientes de pioneiros e seus descendentes, que narram a importância da produção cafeeira para a economia local.

Ginásio de Esportes Lagoão

Esportes em Apucarana

Apucarana tem longa tradição nos esportes. A prática de futebol começou já nos primeiros anos de formação do município. O primeiro campo de terra foi instalado onde hoje é a Praça Rui Barbosa. A paixão pelo futebol motivou a criação do Grêmio Esportivo e Recreativo Apucaranense (Gera) em 1942. O clube dos pioneiros representou o município até 1960, sendo substituído pelo Apucarana Futebol Clube (AFC) em 1962; Apucarana Atlético Clube (AAC) em 1975; Roma Esporte Apucarana em 2000 e Apucarana Sports em 2020.

O Estádio Olímpio Barreto (ex-Bom Jesus da Lapa) é o mais antigo complexo esportivo de Apucarana. Palco de memoráveis confrontos de futebol profissional, foi inaugurado em 1967. É referência para os apucaranenses e demais moradores da Vale do Ivaí.

A cidade conta também com o complexo esportivo José Antonio Basso, popularmente conhecido como “Lagoão”. É o endereço da Secretaria Municipal de Esportes. No Lagoão, inaugurado em 1976, são oferecidos gratuitamente para a população aulas de diversas modalidades, como atletismo, badminton, basquetebol, capoeira, dança, futebol, futsal, ginástica, handebol, caratê, kung fu, natação, rugby, taekwondo, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia, xadrez e ginástica rítmica.

Apucarana, no entanto, não vive só de futebol. O município também tem tradição no atletismo, realizando desde 1961 a Prova 28 de Janeiro, uma das mais tradicionais do país. Outras modalidades também marcaram época na cidade, como o basquete, futsal e vôlei. Apucarana também é berço das artes marciais, com atletas de destaque no caratê, judô e, mais recentemente, MMA.

O esporte amador é extremamente organizado. Inúmeras competições de futebol e de outras modalidades movimentam a população. A cidade conta com diversos campos para a prática de futebol, piscinas cobertas e aquecidas, além de centros esportivos multimodalidades espalhados pelos bairros.

Estádio Municipal Olímpio Barreto

Eventos Esportivos em Apucarana

Historicamente, Apucarana recebe eventos esportivos de repercussão nacional e estadual. A Prova Pedestre 28 de Janeiro é o principal exemplo. Uma das maiores provas de atletismo do Brasil, a corrida de rua foi criada pelo engenheiro Osvaldo Otávio Pereira em 1961. A primeira competição foi realizada em 1962 com a vitória do goiano Benedito Firmino do Amaral. Naquela época, era realizada apenas pelo naipe masculino e disputada anualmente em 1º de maio.

Posteriormente, passou a ser realizada no dia do aniversário de Apucarana, sendo denominada Prova Pedestre 28 de Janeiro. Desde 2004, a prova é oficializada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT). Grandes atletas internacionais já participaram do evento, principalmente corredores africanos, europeus e sul-americanos.

Apucarana sediou cinco vezes as finais dos Jogos Abertos do Paraná (JAP's), o principal evento esportivo do Estado: 1965, 1980, 1993, 2016 e 2017. O município foi sede ainda dos Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajap's) em 2018 e dos Jogos Escolares do Paraná (Jep's) em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019. Os Jep's sucederam os tradicionais Jogos Colegiais do Paraná (Jocop's), que foram realizados no Estado até 2011.

Em 1995, Apucarana recebeu a Taça Brasil de Basquete Feminino, que reuniu no Ginásio Lagoão os oito melhores times do país na época. A competição trouxe à cidade craques como Hortência, Paula, Janete, Marta, Branca, Ruth e Helen, todas com passagens pela Seleção Brasileira.

Cultura

Cultura

Apucarana tem forte influência das culturas japonesa e ucraniana. As duas etnias foram importantes na formação do município em 1944. Esses imigrantes foram os primeiros a chegar ao município com grande número de representantes e trouxeram consigo a identidade e os costumes dos seus países de origem. Por isso, exerceram forte influxo nos costumes locais.

A presença japonesa é observada em vários segmentos, desde a culinária, com seus pratos típicos (sushi, sashimi, yakisoba e sukiyaki) até a religião, língua e economia do município. Os nipônicos introduziram o cultivo de café em Apucarana e também investiram em empresas importantes nos mais diversos segmentos.

O principal evento cultural da cidade nasceu da união da colônia japonesa. É a Festa da Cerejeira, que teve sua primeira edição em 1994. Realizada na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), a festa está no calendário turístico da cidade. O evento oferta pratos típicos da culinária japonesa e também música e dança do Japão.

A colônia japonesa também mantém tradições religiosas do país do sol nascente, com destaque para o templo budista Nambei Honganji e a Igreja Metodista Livre (Nikkei). O relógio da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, na Praça Rui Barbosa, é outra contribuição. O aparelho foi um presente da colônia japonesa. A preservação da língua nativa também é importante em Apucarana.

Da mesma forma, os ucranianos exercem grande influência na cultura de Apucarana, principalmente com a manutenção do rito bizantino. A culinária é também presente, como destaque para o perohe e o vareniki. As pinturas em pêssankas são uma tradição passada de geração a geração, assim como a língua nativa.

História

História

Japoneses

Os primeiros imigrantes japoneses chegaram a Apucarana em 1936. Atraídos pela propaganda da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNPR), eles vieram, na maioria, de cidades paulistas, onde inicialmente se instalaram no Brasil.

Muitos japoneses que vieram a Apucarana não falavam nenhuma palavra em português. Assim, a primeira geração manteve praticamente intacta a cultura e os costumes nativos. Rapidamente, os imigrantes começaram a trabalhar na lavoura e apostaram principalmente no cultivo de café. Os pioneiros já estavam adaptados a essa cultura por conta do trabalho desenvolvido nas fazendas paulistas.

A primeira casa construída em Apucarana foi pelas mãos de um japonês em 1936. A residência de madeira de palmito, coberta com folhas de coqueiro, foi erguida pelo senhor Tadao Sakuma. Entre os primeiros moradores de Apucarana também estão Kishitaro Kayukawa, Isamu Ishii, Assaji Yoshii, Kyoshi Miyaji, Hatsuishi Kinishita, Sangi Sato, Tsuneo Ota, entre outros. Muitos desses sobrenomes são preservados pelas gerações seguintes que se mantiveram em Apucarana.

Após o trabalho desenvolvido com o cultivo de café, que trouxe prosperidade aos imigrantes e desenvolvimento a Apucarana, muitos japoneses passaram a trabalhar no comércio e também a investir na instalação de indústrias.

Ucranianos

Os ucranianos também chegaram a Apucarana por volta de 1936. O principal responsável pela presença dos imigrantes da etnia no município é o senhor Antônio Ostrensky. Funcionário da Companhia de Terras Norte do Paraná, ele sugeriu a criação de um loteamento destinado aos ucranianos no município. Eles foram instalados na Gleba Barra Nova, que logo foi rebatizada de Colônia Nova Ucrânia. O próprio Ostrensky transferiu domicílio para Apucarana e adquiriu a Fazenda Mineira, especializando-se na produção de café.

O fluxo desses imigrantes aumentou após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos ucranianos fugiram da fome no país de origem com a ocupação russa. Entre os pioneiros estavam Demétrio Truch, Theodoro Kovaltchuk, João Koslek, Alexandre Popovich, entre outros. Profundamente religiosos, os ucranianos rapidamente instalaram igrejas em Apucarana, como a Igreja Ucraniana Católica Nossa Senhora de Fátima, Paróquia Ortodoxa Ucraniana Proteção da Santíssima Mãe de Deus e a Paróquia Ucraniana Divino Espírito Santo.

O primeiro cemitério de Apucarana foi instalado pelos ucranianos na Colônia Nova Ucrânia. O padre Valdemiro Haneiko construiu importante trajetória em Apucarana e chegou a ser eleito deputado estadual. O primeiro professor de Apucarana também é ucraniano: André Berezoski.

Outras Etnias

Depois dos japoneses e ucranianos, imigrantes de outros países chegaram a Apucarana e, da mesma forma, construíram importante trajetória no município. É o caso dos poloneses, como Gregório e Isabel Holak; italianos, como Luís e Ema Toschi, e Ítalo Ado e Josefina Fontanini; alemães, como Kurt e Elza Jakowats; libaneses, como as famílias de Bichara José Bichara e de Jamil Soni; portugueses, como José de Oliveira Rosa; lituanos, como Jonas e Helena Matulaitis; e austríacos, como Elidio Stabile, entre tantos outros.

Paisagem

Paisagem

Os imigrantes japoneses também ajudaram a transformar a paisagem de Apucarana. Eles trouxeram a cerejeira (sakura), a árvore típica e símbolo do Japão e que floresce no inverno. Inicialmente, as primeiras mudas foram plantadas na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), principal difusor da cultura japonesa no município. As árvores embelezam o "jardim japonês", onde há uma réplica da Sakura Haghi ou Ponte das Cerejeiras, construída em Kochi, no sul do Japão.

No entanto, as cerejeiras foram "espalhadas" por Apucarana ao longo dos anos. Hoje, podem ser observadas em praticamente toda a cidade e fazem parte do dia a dia dos apucaranenses, especialmente no inverno, quando sua bela florada chama atenção.

A propósito, a riqueza natural é uma marca de Apucarana. O município conta com várias unidades de preservação ambiental, com destaque para a Colônia Mineira, o parque Ubatuba Dourados, o Parque Ecológico da Raposa e o Parque das Araucárias. O Bosque Municipal é outro destaque. Trata-se de um refúgio verde em pleno perímetro urbano de Apucarana.

Noite em Apucarana

O que fazer à noite em Apucarana

A vida noturna de Apucarana é agitada. A cidade conta com um grande número de jovens, o que gera movimentação em bares, restaurantes e pizzarias. Muitos são de outras cidades da região e também de vários estados. São estudantes que passaram a viver em Apucarana para frequentar as universidades públicas e privadas.

A cidade conta com várias opções gastronômicas, como pizzarias, restaurantes com música ao vivo, pubs de rock e sertanejo, hamburguerias artesanais e choperias representantes de marcas nacionalmente reconhecidas e também de fabricação própria da cidade. As diversas opções gastronômicas que a cidade tem a oferecer podem ser conferidas aqui.

Apucarana também é palco de eventos e shows sazonais em datas comemorativas e festas das universidades que atraem um grande público. Os eventos podem ser acompanhados aqui.

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Abertura no solo onde brota água do lençol freático é chamada de “Boca do Vulcão” por conta de sua aparência. Fenômeno natural, formado pelo derrame de basalto há milhões de anos, pode ser observado em fazenda localizada entre o distrito do Barreiro e a rodovia Ervin Schindler
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Movida por um motor de 1,8 mil kg e 1.200 HP de potência, a Usina Diesel-Elétrica instalada na região da Barra Funda foi responsável pelo abastecimento de energia elétrica de Apucarana, Cambira, Jandaia do Sul, Mandaguari, Marialva e Maringá até 1961
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  • Horário: Segunda a sexta-feira, das 6h às 15h e aos sábados, das 6h às 12h
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Com 22 metros de altura, reservatório elevado da Sanepar é um dos principais pontos de referência no centro. Com capacidade para 200 metros cúbicos, caixa d’água funcionou de 1967 a 2011, ajudando no abastecimento de milhares de apucaranenses nesses 44 anos
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