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A Seicho-No-Ie surgiu no Japão em 1930. Foi criada pelo líder religioso Masaharu Taniguchi. O propósito da filosofia de Masaharu era reunir pessoas de diferentes crenças à prática do não sectarismo (ser tolerante a todas as doutrinas), pois ele acreditava que todas as religiões são contempladas pela luz de um único Deus.
Após receber inspiração divina, Masaharu Taniguchi escreveu a Revista Seicho-No-Ie (Lar do Progredir Infinito) e editou mil exemplares. Em meio a um Japão devastado economicamente pela depressão mundial de 1929, a revista causou grande impacto na vida dos leitores. Nos anos seguintes, o líder religioso escreveu sua obra fundamental: a coletânea A Verdade da Vida. Os livros são a base da Seicho-No-Ie. O movimento cresceu no Japão e, em 1954, ocorreu a construção da sede em Harajuku, Tóquio.
No Brasil, a história do movimento começou a partir de 1930, quando há o registro dos primeiros estudos das obras publicadas por Masaharu Taniguchi em território nacional. No Paraná, o imigrante Miyoshi Matsuda fundou a primeira Associação Local (AL) de jovens do Brasil, denominada “Aurora”, em 11 de fevereiro de 1942. Já a Sede Brasileira da Seicho-No-Ie foi reconhecida oficialmente pelo Mestre Masaharu Taniguchi em 1951.
Em 1954, Miyoshi Matsuda comandou a construção da Academia Sul-Americana de Treinamento Espiritual em Ibiúna (SP), um importante centro Seicho-No-Ie no Brasil. Em 1957, o movimento inaugurou o Santuário Hoozo, também em Ibiúna, fortalecendo as práticas espirituais e a reverência aos antepassados. A expansão da Seicho-No-Ie Brasil, no entanto, se deu a partir de 1970, quando são instaladas sedes regionais em praticamente todos os estados.
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