Apucarana Palace Apucarana Brasil
Hotel Apucarana Palace - Hotel no Centro da Cidade
Segundo estudos dos principais indianistas paranaenses, o nome Apucarana tem origem caingangue. "Apo-caarã-anã", na língua nativa desses índios, significa "base da floresta imensa": apó (a base) + caarã (semelhante à floresta) + anã (imensa).
Os caingangues ou Kaingangs ocupavam vasto território no Brasil e também na Argentina, mas atualmente estão presentes apenas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Formado por vários grupos indígenas, eles receberam a denominação Kaingang apenas no final do século XIX por Telêmaco Borba, um importante político e militar brasileiro.
Apucarana foi projetada em 1934 pela Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNP), que colonizou a região. A localidade foi idealizada para servir de polo intermediário de abastecimento das cidades de Londrina e Maringá. No entanto, o pequeno povoado cresceu acima do esperado pela CTNP, atraindo moradores de várias regiões do país e do mundo. Após mobilização dos pioneiros, em 30 de dezembro de 1943, o interventor Manoel Ribas assinou o decreto-lei número 199, criando o município e também a comarca de Apucarana. A posse do primeiro prefeito - tenente Luiz José dos Santos - ocorreu em 28 de janeiro de 1944, enquanto a comarca foi instalada oficialmente em 19 de abril de 1944, de acordo com o Decreto-Lei nº 1.982/1944.
Chamada de "Cidade Alta", Apucarana fica a 980 metros acima do nível do mar. Pioneira no setor de confecções, é reconhecida por lei como a "Capital Nacional do Boné". Com uma população estimada de 130.134 habitantes (IBGE 2022), é a 15ª cidade mais populosa do Paraná. Com vida própria, Apucarana vem se destacando positivamente no polo de turismo religioso e também em diversos outros segmentos econômicos. Para conhecer mais sobre a história do município de Apucarana, clique aqui.
Apucarana tem longa tradição nos esportes. A prática de futebol começou já nos primeiros anos de formação do município. O primeiro campo de terra foi instalado onde hoje é a Praça Rui Barbosa. A paixão pelo futebol motivou a criação do Grêmio Esportivo e Recreativo Apucaranense (Gera) em 1942. O clube dos pioneiros representou o município até 1960, sendo substituído pelo Apucarana Futebol Clube (AFC) em 1962; Apucarana Atlético Clube (AAC) em 1975; Roma Esporte Apucarana em 2000 e Apucarana Sports em 2020.
O Estádio Olímpio Barreto (ex-Bom Jesus da Lapa) é o mais antigo complexo esportivo de Apucarana. Palco de memoráveis confrontos de futebol profissional, foi inaugurado em 1967. É referência para os apucaranenses e demais moradores da Vale do Ivaí.
A cidade conta também com o complexo esportivo José Antonio Basso, popularmente conhecido como “Lagoão”. É o endereço da Secretaria Municipal de Esportes. No Lagoão, inaugurado em 1976, são oferecidos gratuitamente para a população aulas de diversas modalidades, como atletismo, badminton, basquetebol, capoeira, dança, futebol, futsal, ginástica, handebol, caratê, kung fu, natação, rugby, taekwondo, tênis de mesa, voleibol, vôlei de praia, xadrez e ginástica rítmica.
Apucarana, no entanto, não vive só de futebol. O município também tem tradição no atletismo, realizando desde 1961 a Prova 28 de Janeiro, uma das mais tradicionais do país. Outras modalidades também marcaram época na cidade, como o basquete, futsal e vôlei. Apucarana também é berço das artes marciais, com atletas de destaque no caratê, judô e, mais recentemente, MMA.
O esporte amador é extremamente organizado. Inúmeras competições de futebol e de outras modalidades movimentam a população. A cidade conta com diversos campos para a prática de futebol, piscinas cobertas e aquecidas, além de centros esportivos multimodalidades espalhados pelos bairros.
Historicamente, Apucarana recebe eventos esportivos de repercussão nacional e estadual. A Prova Pedestre 28 de Janeiro é o principal exemplo. Uma das maiores provas de atletismo do Brasil, a corrida de rua foi criada pelo engenheiro Osvaldo Otávio Pereira em 1961. A primeira competição foi realizada em 1962 com a vitória do goiano Benedito Firmino do Amaral. Naquela época, era realizada apenas pelo naipe masculino e disputada anualmente em 1º de maio.
Posteriormente, passou a ser realizada no dia do aniversário de Apucarana, sendo denominada Prova Pedestre 28 de Janeiro. Desde 2004, a prova é oficializada pela Confederação Brasileira de Atletismo (CBAT). Grandes atletas internacionais já participaram do evento, principalmente corredores africanos, europeus e sul-americanos.
Apucarana sediou cinco vezes as finais dos Jogos Abertos do Paraná (JAP's), o principal evento esportivo do Estado: 1965, 1980, 1993, 2016 e 2017. O município foi sede ainda dos Jogos Abertos Paradesportivos do Paraná (Parajap's) em 2018 e dos Jogos Escolares do Paraná (Jep's) em 2015, 2016, 2017, 2018 e 2019. Os Jep's sucederam os tradicionais Jogos Colegiais do Paraná (Jocop's), que foram realizados no Estado até 2011.
Em 1995, Apucarana recebeu a Taça Brasil de Basquete Feminino, que reuniu no Ginásio Lagoão os oito melhores times do país na época. A competição trouxe à cidade craques como Hortência, Paula, Janete, Marta, Branca, Ruth e Helen, todas com passagens pela Seleção Brasileira.
Apucarana tem forte influência das culturas japonesa e ucraniana. As duas etnias foram importantes na formação do município em 1944. Esses imigrantes foram os primeiros a chegar ao município com grande número de representantes e trouxeram consigo a identidade e os costumes dos seus países de origem. Por isso, exerceram forte influxo nos costumes locais.
A presença japonesa é observada em vários segmentos, desde a culinária, com seus pratos típicos (sushi, sashimi, yakisoba e sukiyaki) até a religião, língua e economia do município. Os nipônicos introduziram o cultivo de café em Apucarana e também investiram em empresas importantes nos mais diversos segmentos.
O principal evento cultural da cidade nasceu da união da colônia japonesa. É a Festa da Cerejeira, que teve sua primeira edição em 1994. Realizada na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), a festa está no calendário turístico da cidade. O evento oferta pratos típicos da culinária japonesa e também música e dança do Japão.
A colônia japonesa também mantém tradições religiosas do país do sol nascente, com destaque para o templo budista Nambei Honganji e a Igreja Metodista Livre (Nikkei). O relógio da Catedral Nossa Senhora de Lourdes, na Praça Rui Barbosa, é outra contribuição. O aparelho foi um presente da colônia japonesa. A preservação da língua nativa também é importante em Apucarana.
Da mesma forma, os ucranianos exercem grande influência na cultura de Apucarana, principalmente com a manutenção do rito bizantino. A culinária é também presente, como destaque para o perohe e o vareniki. As pinturas em pêssankas são uma tradição passada de geração a geração, assim como a língua nativa.
Os primeiros imigrantes japoneses chegaram a Apucarana em 1936. Atraídos pela propaganda da Companhia de Terras Norte do Paraná (CTNPR), eles vieram, na maioria, de cidades paulistas, onde inicialmente se instalaram no Brasil.
Muitos japoneses que vieram a Apucarana não falavam nenhuma palavra em português. Assim, a primeira geração manteve praticamente intacta a cultura e os costumes nativos. Rapidamente, os imigrantes começaram a trabalhar na lavoura e apostaram principalmente no cultivo de café. Os pioneiros já estavam adaptados a essa cultura por conta do trabalho desenvolvido nas fazendas paulistas.
A primeira casa construída em Apucarana foi pelas mãos de um japonês em 1936. A residência de madeira de palmito, coberta com folhas de coqueiro, foi erguida pelo senhor Tadao Sakuma. Entre os primeiros moradores de Apucarana também estão Kishitaro Kayukawa, Isamu Ishii, Assaji Yoshii, Kyoshi Miyaji, Hatsuishi Kinishita, Sangi Sato, Tsuneo Ota, entre outros. Muitos desses sobrenomes são preservados pelas gerações seguintes que se mantiveram em Apucarana.
Após o trabalho desenvolvido com o cultivo de café, que trouxe prosperidade aos imigrantes e desenvolvimento a Apucarana, muitos japoneses passaram a trabalhar no comércio e também a investir na instalação de indústrias.
Os ucranianos também chegaram a Apucarana por volta de 1936. O principal responsável pela presença dos imigrantes da etnia no município é o senhor Antônio Ostrensky. Funcionário da Companhia de Terras Norte do Paraná, ele sugeriu a criação de um loteamento destinado aos ucranianos no município. Eles foram instalados na Gleba Barra Nova, que logo foi rebatizada de Colônia Nova Ucrânia. O próprio Ostrensky transferiu domicílio para Apucarana e adquiriu a Fazenda Mineira, especializando-se na produção de café.
O fluxo desses imigrantes aumentou após a Segunda Guerra Mundial, quando muitos ucranianos fugiram da fome no país de origem com a ocupação russa. Entre os pioneiros estavam Demétrio Truch, Theodoro Kovaltchuk, João Koslek, Alexandre Popovich, entre outros. Profundamente religiosos, os ucranianos rapidamente instalaram igrejas em Apucarana, como a Igreja Ucraniana Católica Nossa Senhora de Fátima, Paróquia Ortodoxa Ucraniana Proteção da Santíssima Mãe de Deus e a Paróquia Ucraniana Divino Espírito Santo.
O primeiro cemitério de Apucarana foi instalado pelos ucranianos na Colônia Nova Ucrânia. O padre Valdemiro Haneiko construiu importante trajetória em Apucarana e chegou a ser eleito deputado estadual. O primeiro professor de Apucarana também é ucraniano: André Berezoski.
Depois dos japoneses e ucranianos, imigrantes de outros países chegaram a Apucarana e, da mesma forma, construíram importante trajetória no município. É o caso dos poloneses, como Gregório e Isabel Holak; italianos, como Luís e Ema Toschi, e Ítalo Ado e Josefina Fontanini; alemães, como Kurt e Elza Jakowats; libaneses, como as famílias de Bichara José Bichara e de Jamil Soni; portugueses, como José de Oliveira Rosa; lituanos, como Jonas e Helena Matulaitis; e austríacos, como Elidio Stabile, entre tantos outros.
Os imigrantes japoneses também ajudaram a transformar a paisagem de Apucarana. Eles trouxeram a cerejeira (sakura), a árvore típica e símbolo do Japão e que floresce no inverno. Inicialmente, as primeiras mudas foram plantadas na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), principal difusor da cultura japonesa no município. As árvores embelezam o "jardim japonês", onde há uma réplica da Sakura Haghi ou Ponte das Cerejeiras, construída em Kochi, no sul do Japão.
No entanto, as cerejeiras foram "espalhadas" por Apucarana ao longo dos anos. Hoje, podem ser observadas em praticamente toda a cidade e fazem parte do dia a dia dos apucaranenses, especialmente no inverno, quando sua bela florada chama atenção.
A propósito, a riqueza natural é uma marca de Apucarana. O município conta com várias unidades de preservação ambiental, com destaque para a Colônia Mineira, o parque Ubatuba Dourados, o Parque Ecológico da Raposa e o Parque das Araucárias. O Bosque Municipal é outro destaque. Trata-se de um refúgio verde em pleno perímetro urbano de Apucarana.
A vida noturna de Apucarana é agitada. A cidade conta com um grande número de jovens, o que gera movimentação em bares, restaurantes e pizzarias. Muitos são de outras cidades da região e também de vários estados. São estudantes que passaram a viver em Apucarana para frequentar as universidades públicas e privadas.
A cidade conta com várias opções gastronômicas, como pizzarias, restaurantes com música ao vivo, pubs de rock e sertanejo, hamburguerias artesanais e choperias representantes de marcas nacionalmente reconhecidas e também de fabricação própria da cidade. As diversas opções gastronômicas que a cidade tem a oferecer podem ser conferidas aqui.
Apucarana também é palco de eventos e shows sazonais em datas comemorativas e festas das universidades que atraem um grande público. Os eventos podem ser acompanhados aqui.
Hotel Apucarana Palace - Hotel no Centro da Cidade
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